Sweet Jane mantinha um livro nas mãos, apoiada na cabeceira da cama virou a página do mesmo com os dedos pálidos.
Pulou frases e palavras, achava desinteressante o drama que lhe era contado. Jane já dramatizava demais tudo ao seu redor. Deixou o livro escapulir-lhe e titubear pelo piso frio do quarto.
Sweet Jane percebeu a escuridão do cômodo – dado pela janela fechada – julgou estar anoitecendo. A lua. A lua deveria estar deslumbrante, tentando reconfortar o breu com sua luminescência. Talvez – mesmo que improvável – reconfortasse o breu presente no cérebro de Jane. Arrastou-se pelo apartamento pequeno.
Deu-se conta da claridade.
Era dia.
Era ensolarado.
Era quente.
Deu-se conta do canto dos pássaros.
Deu-se conta de que a escuridão era o vazio do quarto, o vazio da sala, o seu vazio.
Passando para te convidar, para participar da promoção lá do blog. São 3 livros + Brinde Supresa! Ficerei feliz com sua visita!
ResponderExcluirhttp://pollymomentos.blogspot.com/2011/12/promocao-2012.html
E essa Lola que escreve como ninguém? Muito bom esses contos. Minha autora parceira mais linda. Adoro seu blog.
ResponderExcluirQue lindo texto, vim retribuir a visita no meu blog, vocês escreve muito bem, parabéns!
ResponderExcluirBjin*
http://deardiary-sucker.blogspot.com/
Ah, amei essa peripécia! Tão linda quanto as outras. Mais apaixonante que a Sweet Jane não existe.
ResponderExcluirDesculpa a demora para ler!
Beijos ~